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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Permita-me mais um delírio esta noite...

Não sei escrever amarrado, contudo preciso...
Já sei que minha mente não é linear, mas ainda não constatei se é em rotas elípticas ou se pelo menos tem uma rota.
Sei que devo dormir agora, então me retiro.
Ainda que eu pudesse dizer mais do mesmo, recheado de repetições inodoras, seria imbecil de minha parte.
Não quero preencher sua leitura com meus desgostos.
Tampouco posso.
Mas a escolha pela leitura é um tanto quanto libertiva.
Tenho tantos devaneios quantos possa preservar.
Só não me prenda em vidros, nem me estude.
Espere que passe o tempo...
Quando houver terra sobre meus pensamentos, então conduza!
Sei que tudo um dia acaba, só que isso também é mito.
Além desta materialidade eu observarei calado os feitos e destroços.
Nem toda destruição tem volta, entretanto não custa inaugurar uma nova pedra fundamental.

Um comentário:

Fernanda Marchioretto disse...

Nossa Plínio, adorei seu blog, seus textos e sua maneira de escrever. Parabéns!