O céu está denso de lágrimas, o mundo cinzento de tristeza.
Não sei exatamente o porque, mas vejo no mundo a exteriorização de meus sentimentos.
Me vejo em um bote no mar alto, durante uma tempestade truculenta.
Nada posso fazer para evitar, com a quebra das ondas estou a pouco de um naufrágio.
Mas amanhã o sol novamente sairá, como se nada houvesse acontecido.
Sinto a água salgar minha carne, percebo o irritar de minha pele.
E ao virar o barco seremos apenas nós: o oceano e eu.
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