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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

amargo

Um poeta não vive de parênteses.
Uma flor não nasce dentro de uma redoma sem ar.
Um coração não se alimenta quando está deprimido.
Então que tenhamos mais reticências, adubo e amores para que a vida seja mais doce.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

na contramão

Os barulhos que por hora escuto são a dependência crônica da tecnologia.
Não há mais que se pensar.
Não há mais que se questionar.
As telas luminosas tudo sabem, tudo entendem e tudo compreendem.
Estamos entrando numa era de (in)evolução: os jovens não querem mais aprender a ser, quando ter é mais importante.

crítica anti-poética

Não só de falácias vivem os homens.
Mas de toda e qualquer evidência a favor de suas mentiras.
Talvez por isso a humanidade venha perdendo, a cada dia, sua credibilidade.
Os meios de comunicação se corrompem aos interesses escusos daqueles que lhe ignoram.
As massas, espremidas tal qual batata para constituir um purê, estão alheias ao certo e ao errado.
Não zombar, não atirar a primeira pedra, torna-se um pecado.
Há tempos o evangelho está corrompido.
Lastimável, tal qual a falta de chuva e por consequente o esgotamento do mais precioso recurso natural para a sobrevivência.