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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Saudades antecipadas

Aprendemos, a princípio à nossa própria maneira, a trabalharmos juntos.
A aprendermos juntos.
A construirmos juntos.
E entendemos que poderíamos viver o papel de Administradores - um pouco perdidos - trabalhando em equipe.
E tivemos almoços, lanches, churrascos e brincamos de amigo oculto.
O que era para ser distante, ausente, extrapolou os computadores.
Alguns de nós, para toda vida, teremos a amizade de irmãos.
Convivemos, discutimos pelas melhorias do ensino e para que alguns prazos fossem maiores.
Sofremos a dor e o sabor de 4 anos. Parecia uma eternidade. E realmente foi.
Mas, hoje, começamos a sentir o gosto de apenas uma lembrança!
Sentirei saudades destes amigos, daqueles que não nos acompanharam até o final... dos bem bolados para não deixar ninguém para trás... e daqueles e-mails com dica de vagas, palestras e com um simples "olá".
Certamente ficarão marcas eternas em nossos corações.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Dialética

Meu coração está instável.
Incerto.
Os ruídos são provocativos.
Os sentidos são destoantes.
Há um conflito, obtuso.
E neste misto de sensações, nada posso.
Respiro.
A negridão da noite engole meus pensamentos.
Não quero. E as dores: violo.
Sentidos estão aqui, deslacrados.
Incerto.
Instável. Não há prescrição indicada.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Crenças


Calor de abraço


Querer: verbo intensivo


Tantas vezes...


Apenas escolhas


Sonhando Acordado


Temporal


Diálogo com o Pedinte


Colheita


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Manifesto por um mundo melhor de se ler

O problema, já o disse Macunaíma: "Muita saúva e pouca saúde, os males do Brasil o são"!
Falta literatura.
Já ninguém me responde quem é Machado de Assis, Capitu é desconhecidamente anônima.
E a Luiza, que circula nos palavreados, não mais é a Luísa que se entregou ao primo Basílio, no romance de Queiroz.
Os ladrilhos deixaram de lado Olavo Bilac.
Saramago consome as teias de aranha das bibliotecas.
O fácil é todo confuso: regras ortográficas e boa escrita para quê?
Não consigo parar de pensar, o que fizeram ao Saint-Exúpery e à máxima "o essencial é invisível aos olhos"...
Realmente deixaram de ver, de analisar, de ler.
E, em meio a este abismo, tenho tanto medo que só penso em sobreviLer...

Desconhecimentos

Às vezes eu prefiro não saber.
O desconhecimento é tão saudável, que cheira ao desespero!
Quando a ciência dos fatos se intera dos meus pensamentos, quero transformar o mundo...
Isso queima todos os meus neurônios!

Poeta de Fases

Na verdade eu sou um poeta de fases: há tantos sentimentos, que não posso simplesmente viver à luz do sol!
São deliciosas as manhas chuvosas, tanto quanto o perfume das flores.
Mas, do abismo gélido de momentos de tristeza, também nascem muitos pensamentos...

Você

Quero te escrever em verso.
Mas não consigo!
É tudo tão perfeito, que não caberia em estrofes!
Talvez o melhor seja apenas imaginar, assim ficarei sem limites... e cada vez mais apaixonado!

Pedido de um apaixonado

Dai-me um beijo demorado.
Daqueles de cinema.
Quanto mais molhado, por favor.
Quero sentir teu abraço.
Te roçar a nuca com minha barba, fazer-te arrepiar todo o corpo.
Dorme em meu peito.
Sinta meu coração.
Quero te dar todo um mundo, quero que seja intenso.
Há tanto em mim, que apenas aguarda o seu pedido!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Sensações

Não posso ceder a um sorriso, sua expressão me congela.
Se acaso me olhares, desnudar-me-á sem sequer proferir palavra.
Não me encare, não fui feito para ser consumido, arrastado, incendiado.
Minha fortaleza de babel já provou não suportar a tempestade de sua presença.
Meu visto para o amor está carimbado, já não há tempo para pela fresta da porta espreitar...