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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Perdão duvidoso...

A calmaria da noite zomba das contidas lágrimas que tenho no semblante.
Os passos sôfregos que escuto não são de estranhos a perambular pelas escadarias do condomínio, mas de meu coração inflamado de um sentimento incompreensível.
A amizade, cuja fragilidade lhe era perpétua, rompeu as amarras com a razão.
Não poderei perdoar, ainda que o queira.
Existem traições cuja face da lua apenas faz acentuar.
Ao acordar será um novo momento, mas, até lá procuro nas entrelinhas do edredom o perdido sono...