O problema, já o disse Macunaíma: "Muita saúva e pouca saúde, os males do Brasil o são"!
Falta literatura.
Já ninguém me responde quem é Machado de Assis, Capitu é desconhecidamente anônima.
E a Luiza, que circula nos palavreados, não mais é a Luísa que se entregou ao primo Basílio, no romance de Queiroz.
Os ladrilhos deixaram de lado Olavo Bilac.
Saramago consome as teias de aranha das bibliotecas.
O fácil é todo confuso: regras ortográficas e boa escrita para quê?
Não consigo parar de pensar, o que fizeram ao Saint-Exúpery e à máxima "o essencial é invisível aos olhos"...
Realmente deixaram de ver, de analisar, de ler.
E, em meio a este abismo, tenho tanto medo que só penso em sobreviLer...
Nenhum comentário:
Postar um comentário