Confesso que o sono não me atingiu ainda, mas o frio congela meus ossos.
Sinto um frio ditoso, possivelmente vindo de dentro.
A lua está alta no céu, refletindo a luminosidade dos feitos humanos.
Depois de tanta chuva apenas resta os bolores, insaborosos e deselegantes.
Os sujeitos indiferentes repousam sobre sobre seus cansaços.
Gotas caem por entre torneiras mal fechadas.
Assim como a água, esvaem-se vidas mal cuidadas.
A chance de alterar o presente existe.
Supera as expectativas joviais dos investidores na alegria.
A desculpa para além do egoísmo contrói muralhas.
E se o ano não tivesse se principiado há pouco,
poderia jurar que já não conhecia esta cena.
Não repareis nas minhas ditas palavras, afinal, o que poderia dizer um insônio na madrugada?
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