Anônimo em uma chuvosa tarde de janeiro, caminha um jovem qualquer.
Sem passado ou história que nos interesse, simplesmente ele pára em frente ao prédio.
Aciona a campainha e olha para cima.
E o tempo passa, disperso nas aguadas lágrimas escoantes do céu.
Sim, a cinderela aparece na janela com suas madeixas douradas.
Ao invés de tranças, atirá-lhe um molho de chaves.
Eis o romance contemporâneo.
E no interior do aposento, praticam uma tarde de amores.
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