Quem é o de lá, que agora aparece na penumbra?
O sono que me apetece.
Mas que me há de fazer além de aconchegar em seu abraço?
Embalar em seus mimos.
Para onde irei em sua compania?
Por entre bons e não tão sensatos caminhos.
E se por ventura houver espinhos?
Talvez possa me aranhar.
E o que farei com o sangue que por ventura escora?
Não vale o desarranjo de se preocupar.
Eis que o sono é o presente do tempo, para renovar o presente com o que classificamos em um dado passado como futuro.
Eis que os tempos são exatos, mas confusos.
Tal qual as referências, tudo depende de sua estada.
E a estadia do sono, esta é em minha cama de morada.
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