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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Jogo

Caro leitor cujo tempo emprega em ler meus devaneios,
o poeta que vos escreve é um ímpar especulador do mundo.
Mas neste globo, mais psicológico que físico, no qual me enquadro,
julgo que já sofri em demasiado com alguns dos males da vida.
Não ouso dizer que sofri todos, seria indecência de minha parte.
Contudo já sofri alguns poucos, em particular coleção.
Oras, bem sei que sofrerei ainda muitos outros, nos anos que me resta.
Além de minhas intenções neste poema, não direi além da vida que nos está proveniente.
De antemão afirmo que, ainda que pareça infantil de minha parte, dos sofrimentos que tenho o pesar em meu semblante, carrego grandes lições e tomei maiores reservas.
Não encaro o tempo em seus olhos gélidos.
Tampouco me exponho além do necessário, faço dos fatos o exato e das sensações o limite.
Leitor, estás a chover - não o fenômeno climático - antes fosse!
Chovem desafios e desolações, este é o jogo da vida.
A diferença é que não lembramos bem ao certo a que viemos, mas ao chegar por cá topamos com tantas regras obscuras.

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