Talvez teria um grande arsenal de pensamentos em meu bornal de poeta.
Só que seria para sempre perseguido pelos vigias do saber...
Melhor não roubar nada, continuar com o que me cabe no pensar...
Afinal, não me falta nada com as posses que detenho!
Sou o sangue. Sou a carne. Sou os ossos. De tudo o que sou, também não deixo de ser o espírito. Sou o que és meu nome. Sou o que dizem que sou. Mas acima de tudo: sou eu mesmo, mesmo que para alguns não pareça. E do cálice transbordante sou apenas o líquido que refresca a insana tarde quente de maresia. Sou da poesia, o poeta. Do canto, a expressão. Da alegria o disseminador. Sou ator e cientista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário