Talvez eu pudesse falar do momento, escrever sem rumo um novo poema.
Ou talvez eu pudesse simplesmente deixar de lado este desejo e abrir a janela, apreciar a rua e o vento gélido desta noite.
Mas se eu fizesse o que fosse, não teria graça.
Não teria verdade.
Não teria desejo.
Teria o importunamento de levantar-me deste edredon aquecido.
Por isso digo, nada posso.
Não poderei e tenho raiva de quem pense o contrário.
Só posso virar para o lado e dormir, que me é de direito!
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