O maestro estralou os dedos!
Principia-se o espetáculo.
Agita suavemente as mãos e entoa a melodia o grande corpo da orquestra.
E os jovens cantores, liberam suas vozes em coral de forma tão eloquente.
A cada desnível, a cada crescente vocal, os violinos acompanham apaixonadamente.
O som preenche, compreende, respira.
O som penetra, entende e comunica.
O som vive, como deveras lhe compete.
Pois apenas com o som, as palavras se completam.
E a letra não importa, a verdade não está à própria sorte.
O som combina, conjuga e corrompe.
E quando termina, aos ouvidos atentos apenas fica: o sombrio silêncio no horizonte.
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