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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Os amores também acabam

Como gostaria que os amores não se acabassem.
Talvez que se imortalizassem, feito os grandes feitos da humanidade.
Mas o amor é tão sutil, sensível e fraco.
Não necessita de nada além do que um simples sopro acentuado.
Vive de sentimentos puros, limpos e verdadeiros.
E quando faltam alguns destes reagentes, nada mais é sintetizado.
E não adianta usar de catalizadores falsos.
Tampouco funciona recorrer ao esparadrapo.
Feridas fundas não cicatrizam em uma noite de repouso.

E quando por fim tudo se acaba, apenas recomeça um novo caminho.
Não é apenas uma a paixão da vida. Mas as escolhas definem a profundidade.

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