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domingo, 25 de abril de 2010

Defensiva

Acho que perdi o sangue da poesia,
ou talvez ele azedou.
Estou insensato e proseiro,
contador de causo é o que me restou...

Mas não me preocupo com este problema,
nada mais posso fazer...
Acho que do meu poema,
não tenho nem razões para entender.

Deixarei para os literatos,
educados na arte da leitura,
que me entendam ou critiquem
tal qual julguem o meu merecer.

E se em aberto, tudo o deixo,
esqueça.
Não irei fechar as idéias, cuja construção não acabou.

Farei a argamassa, recolocarei as paredes.
depois que meu forte estiver pronto - poderemos dialogar.
Até lá, vou escrevendo - sem rumo para atracar.

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