Talvez um dia eu já tenha feito.
Mas talvez jamais o tenha sinceramente.
Mas sinto vontade de dizer, loucamente, o quando eu falhei.
Falhei como filho.
Falhei como irmão.
Falhei como cidadão.
E se estes versos que escrevo, talvez em tom de diálogo, não te oprimirem.
Ou, se por hora o excesso de repetição não te incomodar.
Direi.
Mesmo que não queiras ler.
Falhei, simplesmente porque tive a prepotência de querer acertar.
Quando na verdade não há acertos.
Existem sim erros, e estes são muitos:
Todos criados por tentativas frustradas de acertar, quando o acerto não existe.
A vida é um rio, cuja correnteza nos leva a lugar algum.
Mas cujo trajeto nos leva a todos os lugares.
Por isso sei que falhei, pois esperei a chegada.
E não a encontrei.
Prossegui, porém continuei sem encontrá-la.
E então tive a frustração.
E sofri, por algo que eu mesmo criei.
Esperei, por expectativas que eu mesmo nutri.
Mas se eu mesmo errei, também eu posso corrigir.
Falhei, mas agora poderei não mais falhar.
Não poderei voltar ao principio.
Acho que o Chico nos advertiu disso há algum tempo.
Mas poderei recomeçar!
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