Existem pessoas que a presunção,
terrorismo e exibicionismo tecem o caráter de tal forma
que, a essência da pessoa fica bem ao miolo.
Tal qual o abacate, cheio de massa ao redor do que realmente importa
para que dê frutos.
Tais pessoas vivem em jogo de poder,
construindo a desconstrução do mundo.
Mas para estas pessoas, temos o remédio:
caro leitor, não te desesperes.
O maior remédio para a ignorância,
como não haveria de outro ser,
é um banho de água fria!
Sou o sangue. Sou a carne. Sou os ossos. De tudo o que sou, também não deixo de ser o espírito. Sou o que és meu nome. Sou o que dizem que sou. Mas acima de tudo: sou eu mesmo, mesmo que para alguns não pareça. E do cálice transbordante sou apenas o líquido que refresca a insana tarde quente de maresia. Sou da poesia, o poeta. Do canto, a expressão. Da alegria o disseminador. Sou ator e cientista.
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domingo, 2 de maio de 2010
sábado, 1 de maio de 2010
Questionamento das Idéias
Feche os olhos por um instante.
Escute as aflições que existe em você.
Continue com os olhos fechados.
Viva intensamente este instante.
Respire o ar novo.
Expire o ar que já circulou pelo teu corpo.
Abre os olhos e reflita: em segundos você mudou tudo dentro de você.
Por quê resistir a mudar os teus pensamentos?
Escute as aflições que existe em você.
Continue com os olhos fechados.
Viva intensamente este instante.
Respire o ar novo.
Expire o ar que já circulou pelo teu corpo.
Abre os olhos e reflita: em segundos você mudou tudo dentro de você.
Por quê resistir a mudar os teus pensamentos?
Conselho aos desavisados
Se tu quiseres mudar o mundo, não espere.
Caso queira transformá-lo, jamais pare.
Porém, se quiseres permitir que ele cresça - não interfira.
As pessoas não mudam por conselhos,
não transformam-se em borboletas de um dia para o outro.
As pessoas aprendem pelos próprios erros,
esquecem pelo tempo,
cometem os mesmos erros e,
um dia tudo muda.
Muda porque mudam-se as posturas.
Entendem o que sempre souberam, mas que -
por culpa da ignorância tardia,
sempre fingiram não compreender.
Por isso é importante trabalhar pelo mundo.
Mas interferir não é conveniente - só o tempo promove revoluções.
Caso queira transformá-lo, jamais pare.
Porém, se quiseres permitir que ele cresça - não interfira.
As pessoas não mudam por conselhos,
não transformam-se em borboletas de um dia para o outro.
As pessoas aprendem pelos próprios erros,
esquecem pelo tempo,
cometem os mesmos erros e,
um dia tudo muda.
Muda porque mudam-se as posturas.
Entendem o que sempre souberam, mas que -
por culpa da ignorância tardia,
sempre fingiram não compreender.
Por isso é importante trabalhar pelo mundo.
Mas interferir não é conveniente - só o tempo promove revoluções.
Nostalgia Construcionista
Ainda há pouco constatei, que péssimo poeta sou.
Como posso falar de amores, dos quais não aprecio?
Como posso lidar com as dores,
se delas não quero a parcela.
Não te enganeis, leitor avulso de minhas paixões intermitentes.
Sou frívolo, inconsistente.
Amo, como deveras teria de o ser.
Mas amo às avessas. Amo aos reveses,
costurando tortuosamente os encantos.
Não amo comum, como pirulito de chocolate no jardim da infância.
Sou mais o suculento lanche noturno, evasivo
após assaltar a geladeira.
Ah, como queria que o arroz arremessado sobre cabeças fizesse um dia parte de minha sina.
De que vale o sim ao falso beato?
Vale tal qual o sonho - que de fato me esvai insolente.
Estou doente, sabe?
Sinto que de tudo o que propus um dia, nada permanece.
Sinto que - tal qual o desenlace dos últimos dias - tudo irá mudar.
E fenecerão todos os dias, pela dor latente.
Latente tal qual o crepúsculo do amanhecer.
Como quisera, poder ouvir o som do vento uma vez mais.
Também pudera, não sou nada além de um eu-lírico dopado.
Dopado de angústias.
Ensopado de lágrimas.
O tempo passa e percebo que nada pode ser previsto,
revisto, reescrito.
Nada pode ser planejado - pois tudo pode acontecer.
De que valem os anos, se em dias tudo pode desaparecer?
Quisera deixar de exprimir meias verdades a cada instante.
Não me suplique a mentira - pois também não conseguirei reescrever a verdade.
Piedade? Não terei, pois também não terão para comigo os instantes...
Apenas sei que, nostálgico ou não:
o amanhã ainda existirá.
E, se por ventura em um deles eu já não mais confirmar minha presença.
Também a ausência não se sentirá...
Como posso falar de amores, dos quais não aprecio?
Como posso lidar com as dores,
se delas não quero a parcela.
Não te enganeis, leitor avulso de minhas paixões intermitentes.
Sou frívolo, inconsistente.
Amo, como deveras teria de o ser.
Mas amo às avessas. Amo aos reveses,
costurando tortuosamente os encantos.
Não amo comum, como pirulito de chocolate no jardim da infância.
Sou mais o suculento lanche noturno, evasivo
após assaltar a geladeira.
Ah, como queria que o arroz arremessado sobre cabeças fizesse um dia parte de minha sina.
De que vale o sim ao falso beato?
Vale tal qual o sonho - que de fato me esvai insolente.
Estou doente, sabe?
Sinto que de tudo o que propus um dia, nada permanece.
Sinto que - tal qual o desenlace dos últimos dias - tudo irá mudar.
E fenecerão todos os dias, pela dor latente.
Latente tal qual o crepúsculo do amanhecer.
Como quisera, poder ouvir o som do vento uma vez mais.
Também pudera, não sou nada além de um eu-lírico dopado.
Dopado de angústias.
Ensopado de lágrimas.
O tempo passa e percebo que nada pode ser previsto,
revisto, reescrito.
Nada pode ser planejado - pois tudo pode acontecer.
De que valem os anos, se em dias tudo pode desaparecer?
Quisera deixar de exprimir meias verdades a cada instante.
Não me suplique a mentira - pois também não conseguirei reescrever a verdade.
Piedade? Não terei, pois também não terão para comigo os instantes...
Apenas sei que, nostálgico ou não:
o amanhã ainda existirá.
E, se por ventura em um deles eu já não mais confirmar minha presença.
Também a ausência não se sentirá...
quarta-feira, 28 de abril de 2010
O fato que por ora se fez
Decidi há dias.
Pensei por anos.
Interagi há poucas horas.
O chão não desabou.
O céu não escureceu.
O véu não se abriu.
Nada de inconveniente se sucedeu.
O fato está consumado,
basta seguir o caminho
já há tempos desenhado.
E se de incertezas e pedras,
o caminho estiver repleto,
nada poderá mudar o que deveras
se fez por completo.
E o simples ato de assinar ao caso,
tornou do acaso o desfecho impróprio.
Do momento a suspensão da dor,
e da existência um novo recomeço.
Pensei por anos.
Interagi há poucas horas.
O chão não desabou.
O céu não escureceu.
O véu não se abriu.
Nada de inconveniente se sucedeu.
O fato está consumado,
basta seguir o caminho
já há tempos desenhado.
E se de incertezas e pedras,
o caminho estiver repleto,
nada poderá mudar o que deveras
se fez por completo.
E o simples ato de assinar ao caso,
tornou do acaso o desfecho impróprio.
Do momento a suspensão da dor,
e da existência um novo recomeço.
Conselhos
Não me olheis de soslaio,
encare minha sensatez.
Tu quem inventaste os pretextos,
quem fizeste os adereços
e vestiu a malvadez.
Não quero ser o que não sou.
Tampouco falar o que não devo, mas aprende
que nada posso fazer - por quem não o mereça.
Sou amigo, dos amigos.
Sou a sombra dos merecidos.
Mas, aos que nada sabem da verdade - não sou nada.
E sou tudo: aquele que por ventura quiseras que eu fosse.
Mas não para os que não me mereçam.
Sei olhar com júbilo e alegria.
Porém também sei ignorar em demasia.
Deixai de lado o egoísmo,
aceitai que nada pode fazer perante os problemas do mundo.
O tempo é curto,
o fato é raro.
Não deixeis de conter os impulsos,
para não se arrepender os impasses resultados.
Apenas aos sóbrios surgirão os bons sonhos!
encare minha sensatez.
Tu quem inventaste os pretextos,
quem fizeste os adereços
e vestiu a malvadez.
Não quero ser o que não sou.
Tampouco falar o que não devo, mas aprende
que nada posso fazer - por quem não o mereça.
Sou amigo, dos amigos.
Sou a sombra dos merecidos.
Mas, aos que nada sabem da verdade - não sou nada.
E sou tudo: aquele que por ventura quiseras que eu fosse.
Mas não para os que não me mereçam.
Sei olhar com júbilo e alegria.
Porém também sei ignorar em demasia.
Deixai de lado o egoísmo,
aceitai que nada pode fazer perante os problemas do mundo.
O tempo é curto,
o fato é raro.
Não deixeis de conter os impulsos,
para não se arrepender os impasses resultados.
Apenas aos sóbrios surgirão os bons sonhos!
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Em cena...
Ouço o sussuro de um desejo,
a vontade de uma nova passagem...
mas onde está meu texto?
Estarei no próximo ato?
Insensato.
Ingrato.
Nem tenho o que fazer,
não há um só fato.
Abriram-se as cortinas.
Não é Chaplin quem dizia - que a vida é esta peça de teatro?
Não foi Boal quem construiu,
do exato, o inexato?
da verdade, a arte?
e estou eu, como um boneco à parte.
Tenho receio do final deste novo ato.
Tenho medo de não ter vossas palmas.
Somos todas jovens almas,
inseguras, desentendidas.
No final, basta que sigamos a luz - para fazer o espetáculo.
a vontade de uma nova passagem...
mas onde está meu texto?
Estarei no próximo ato?
Insensato.
Ingrato.
Nem tenho o que fazer,
não há um só fato.
Abriram-se as cortinas.
Não é Chaplin quem dizia - que a vida é esta peça de teatro?
Não foi Boal quem construiu,
do exato, o inexato?
da verdade, a arte?
e estou eu, como um boneco à parte.
Tenho receio do final deste novo ato.
Tenho medo de não ter vossas palmas.
Somos todas jovens almas,
inseguras, desentendidas.
No final, basta que sigamos a luz - para fazer o espetáculo.
domingo, 25 de abril de 2010
Sonhos e Tormentos 2
Confuso estou, com meus pesadelos,
nada doce os sonhos tem sido.
Uma amiga que me aparece,
cega e necessitando de atenção.
De repente percebi, que chorava na situação.
Não sei se sabia que era sonho,
tudo ofuscado se encontra então.
Tenho medo das inverdades verdadeiras
cujo véu do sono nos trás no colchão.
E se nas minhas lágrimas fossem uma dor maior,
ao me colocar na situação?
Tenho medo de pensar,
mas, mais ainda de viver com tal limitação.
Deixo esta vaga lembrança... para não esquecer
como doía o sentimento - no calor da emoção.
nada doce os sonhos tem sido.
Uma amiga que me aparece,
cega e necessitando de atenção.
De repente percebi, que chorava na situação.
Não sei se sabia que era sonho,
tudo ofuscado se encontra então.
Tenho medo das inverdades verdadeiras
cujo véu do sono nos trás no colchão.
E se nas minhas lágrimas fossem uma dor maior,
ao me colocar na situação?
Tenho medo de pensar,
mas, mais ainda de viver com tal limitação.
Deixo esta vaga lembrança... para não esquecer
como doía o sentimento - no calor da emoção.
Defensiva
Acho que perdi o sangue da poesia,
ou talvez ele azedou.
Estou insensato e proseiro,
contador de causo é o que me restou...
Mas não me preocupo com este problema,
nada mais posso fazer...
Acho que do meu poema,
não tenho nem razões para entender.
Deixarei para os literatos,
educados na arte da leitura,
que me entendam ou critiquem
tal qual julguem o meu merecer.
E se em aberto, tudo o deixo,
esqueça.
Não irei fechar as idéias, cuja construção não acabou.
Farei a argamassa, recolocarei as paredes.
depois que meu forte estiver pronto - poderemos dialogar.
Até lá, vou escrevendo - sem rumo para atracar.
ou talvez ele azedou.
Estou insensato e proseiro,
contador de causo é o que me restou...
Mas não me preocupo com este problema,
nada mais posso fazer...
Acho que do meu poema,
não tenho nem razões para entender.
Deixarei para os literatos,
educados na arte da leitura,
que me entendam ou critiquem
tal qual julguem o meu merecer.
E se em aberto, tudo o deixo,
esqueça.
Não irei fechar as idéias, cuja construção não acabou.
Farei a argamassa, recolocarei as paredes.
depois que meu forte estiver pronto - poderemos dialogar.
Até lá, vou escrevendo - sem rumo para atracar.
Domingo, 08h37
Hoje é domingo,
acordei pela manhã.
O sol chegou de mansinho,
mas ferveu-me pra levantar.
Agora, ainda cedo,
ouço o martelar de um obreirozinho...
a me contrariar!
Queria que tudo isso acabe,
ou que a coragem de cumprir meus afazeres
venha me participar...
Tenho um cesto de roupas sujas,
tudo isso pra lavar...
sem contar a louça,
que na pia está a esperar...
acordei pela manhã.
O sol chegou de mansinho,
mas ferveu-me pra levantar.
Agora, ainda cedo,
ouço o martelar de um obreirozinho...
a me contrariar!
Queria que tudo isso acabe,
ou que a coragem de cumprir meus afazeres
venha me participar...
Tenho um cesto de roupas sujas,
tudo isso pra lavar...
sem contar a louça,
que na pia está a esperar...
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