Não adentreis pelo saguão central.
Espereis que as donzelas da corte limpem o chão.
A limpeza talvez leve algumas vidas, mas apenas assim poderemos desfrutar de nossa insensatez.
Não espereis destes inergúmenos nada além da ignorância.
Respire o ar, tem feito frio nas últimas noites.
Sinto as gotículas nojentas do odor fétido proveniente dos estábulos.
O tempo voa para aqueles que tecem os acontecimentos, se me permite o comentário.
Não olheis agora, mas o poeta eternizou nossa conversa.
Nada além de frases soltas, desconexas.
Mas que um leitor entenderá como um brinde a não lucidez do eu-lírico sorridente.
Abra a mente, caro amigo, somos apenas marionetes de uma perturbada mente, soluçando de ébria no tempo presente!
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