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domingo, 4 de julho de 2010

Filosofia Repentina

E se as palavras não fossem palavras?
Se apenas de sentimento se fizesse o mundo?
Tudo não passa de sonhos vivenciados no silêncio do momento.
Nem precisas entender o disparate, olheis para o horizonte expressivo.
Há coisas para fazer, dizer, ouvir.
Fará falta para sua madureza.
Não estranheis os sonhos estáticos, mas o fato de ninguém falar deles.

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