Deixei de acreditar em alguns sonhos mal vividos.
Tampouco parei de sonhar inconseguintes.
Estou mais do que liberto, destas amarras do mundo primaveril.
São duas as grandes razões desta causa:
o encarar sério de todos os fatos e,
a sensatez invernada da tempestade dos acontecimentos.
Já derreti de mim tudo o que poderia até então,
aprendi com as lições de causa e efeito.
Tudo tem a razão, mas também um porém.
E, mais além do que estes postes mal intencionados,
há sempre uma estação ou porto de chegada.
Ainda que todo término possa vir a ser apenas mais um recomeço,
sempre vale a pena lembrar que a cada oportunidade existe o vazio.
E para preenche-lo, bastam uma caneta e uma folha de papel.
Assim se faz o acaso: narrando suas assertativas e construindo
seus além muros.
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