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sábado, 4 de setembro de 2010

Saudades...

Esperei o momento em que tudo tivesse um final,
mas você foi embora e fiquei sozinho.
Compartilhando um vazio imensamente grande, doente e interrogante.
Já não sei mais olhar o céu, sem o brilho de teu sorriso.
Tampouco saberei atravessar as ruas além do horizonte.
Pareceria que tudo isso é uma grande mentira.
Inverdade, talvez demasiada a circunstância.
Finalmente não tenho muito o que falar e em nossas palavras atuais soam apenas monossílabos...
Nestes monólogos me lembro de reclamar de monólogos existencialistas.
Tudo se foi, acabou. Viramos esta página.
Mas não sei bem o que escrever na minha nova.
Ou velha seria, por tamanho o tempo que deixei de escrever por conta própria.
Não derramo lágrimas, mas já faz quase um mês que o fiz.
E vamos tocando a vida, enquanto não há saídas ou entroncamentos!

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