Não sei se deveras tenho o poder de entender:
As razões inapropriadas do destino, ou ainda os desejos inviáveis da existência.
As dúvidas envolvem aos homens.
Não hoje, mas há séculos se o faz assim.
Tenho sim receios, de que por ventura eu não possa fazer o que vim executar.
Afinal, por qual razão aqui estaria?
Não consigo deixar de pensar sobre razões, justificativas.
A poesia, como obra inacabada de minha existência, apenas reafirma minha atual fala.
Não sou prosista, contista ou outro gênero-autor ambulante.
Sou poeta, dos mais rústicos e inacabados em vida.
Não escrevo da carne, mas das idéias.
Não regurgito a verdade proeminente, mas os pensamentos contidos.
Se tu pudesses me calaria os dedos, leitor?
Talvez mesmo eu o fizesse - tão somente para não mais proferir heresias.
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