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sábado, 8 de setembro de 2007

Amor (à moda calmante)

Em meu coração sinto um novo sentimento que me consome...
parece que nada além deste amor me sacia...

Somente teus olhos me guiam,
apenas suas palavras me seguram...
e fico a pensar, o que deveras sou sem seu carinho.
Sem teu abraço - mesmo que distanciado...

Nada sou sem tua existência...
sou um louco por amar tanto:
um amor que não me cabe no peito...
e dilacera toda a mente - num inebriante desejo.

E amar me é um vício...
tão bom que não me digno a liberdade de largá-lo...
Mas o pratico e aumento regularmente as doses...

Doce entorpecente...
me consome... mas tiro-lhe todo o proveito que posso...

E meus olhos exigem mais e mais...
é repetitivo... doído mas excitante...

O amor que me consome é mais que amor: é meu calmante.

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