O vento gelado me faz lembrar.
Já errei demais.
Escolhi incertezas.
Mudei pelo medo. Deixei uma vida pra trás.
Deixei caminhos inseguros, mas caminhos.
Assumi os resultados. Me perdi por entre o (in)certo.
Já não posso mais. Nem por esta noite. Nem por esta insônia.
Talvez quando despertar desse devaneio.
Mas não há conectivos por entre tantos pensamentos.
Não há terminalidades.
Não há vírgulas, entonações ou espetáculos.
Há apenas o fato presente que precisa podar os espinhos.
Existe muita dor, sedimentada, entre eu e mim mesmo.
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