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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

solidão de novembro

É noite.
Estou só, ouvindo os barulhos da vida noturna.
Observando, pela janela do meu quarto, a vida lá fora.
Vejo o caminhar da boiada, atrapalhando os poucos carros que trafegam na avenida.
Há outras janelas. Algumas poucas abertas.
Algumas poucas vidas, dispersas. Acordados feito eu.
Acendo um cigarro. Não que eu queira fuma. Apenas o observo queimar.
Sua brasa definhar a estrutura roliça.
Dou uma tragada. Me basta.
E permaneço a olhar, atentamente, minha solidão adentrando a madrugada.

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