Não há conto de fadas.
Não aceito argumentações, estou determinando o determinado.
Há sim muitos contos do vigário.
Muitas promessas, muitas terras não prometidas.
Muitos amores não conclusos.
As pessoas não sabem amar ao próximo: sabem tão somente aproveitar dos prazeres carnais.
Mas há a brisa.
O vento gélido madrugal, a acariciar minha face.
E, para ele, entrego todo o meu amor.
O carinho que outrora dediquei a outros, dedico ao vento.
Sua visita é - a cada noite - a única certeza que tenho.
Ainda que, na maioria das vezes, não lhe receba na janela.
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