O mar, aberto ao olhar, lambeu meus lábios.
Sua saliva salgada lavou meus pensamentos.
Seu toque gélido, encoberto por finas gotas chuvosas, arrepiou-me os sonhos.
O mar, fechado em seu recanto de beleza, me trouxe cor.
A voz, rouca pelo vento, mal pode expressar.
As ondas quebraram, devoraram, sumiram...
E a serra deixou para trás aquela monotonia: a vida sempre continua.
Também publicado no Coletivo Revolucionário.
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