Encontre

domingo, 27 de novembro de 2011

Formatos

Como apanhar com as mãos o universo?


Como sonhar com o retrocesso?


Como perder o já perdido?


Tocando a vida, sentindo o cheiro da amizade, degustando o prazer do insensato.


Não está tudo certo, medido e pronto para uso... Sou daqueles que descobrem no improviso um sucesso fortuito, tanto quanto derrotas inconsequentes!


Os opositores também mudam, os agregadores podem a certo ponto não mais dar liga: tudo tem seu prazo de validade, acredite, mas não há prazos para prolongar sorrisos.


Não é exata ou tampouco reta a linha, mas, passível de tantos contornos quanto desejarmos lhe apresentar...


Não há tamanhos precisos, nem padrões formatados de paixões, amores e loucuras.


Tal qual a poesia, inventa-se a preço dos intentos.


E eterniza-se assim a todos os momentos, tal qual o flash que se dispara contra o terreno... brota-se então a semente de um quadro, que quando impresso ou revelado, pode preencher muitos vazios espaços.


O prego na parede já é outra história, mas também faz parte da notória arte de inventar!

Nenhum comentário: