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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Mudanças

Sabe nobre leitor, se eu pudesse mudar o mundo: Não mudaria.
Jamais poderia querer que a mudança promovesse transformações.
Somos frutos de nossos semeios.
Resultados de banhos de sol.
Lapidados pelas tempestades.
Se tudo mudasse pelo momento, em favor da razão irracional humana, de nada adiantaria o processo.
Não se trata de uma função de estado. O interstício faz toda a diferença.
Somos seres de uma vida carnal temporária.
Se tomarmos por referência os dias de nacimento e falecimento do corpo, nada importa.
Não há respostas.
Mas se analisarmos nosso percurso, tudo poderá ganhar um novo sentido.
Assim sendo, jamais terei a presunção de mudar o mundo.
Prefiro que, antes deste egoísmo, o mundo que me mude!

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