Dá-me um cigarro? Oswald já pediu, ou brincou com pedir, em "Pronominais".
Mas me dá ai, vai? Não me interessa se fizer mal para a saúde, se ajudar a relaxar e abstrair um pouco.
E então, me dá?
Sou o sangue. Sou a carne. Sou os ossos. De tudo o que sou, também não deixo de ser o espírito. Sou o que és meu nome. Sou o que dizem que sou. Mas acima de tudo: sou eu mesmo, mesmo que para alguns não pareça. E do cálice transbordante sou apenas o líquido que refresca a insana tarde quente de maresia. Sou da poesia, o poeta. Do canto, a expressão. Da alegria o disseminador. Sou ator e cientista.
Dá-me um cigarro? Oswald já pediu, ou brincou com pedir, em "Pronominais".
Mas me dá ai, vai? Não me interessa se fizer mal para a saúde, se ajudar a relaxar e abstrair um pouco.
E então, me dá?
Alberto... Major... Sofia... Hilde...
Personagens? Personagens que criam personagens?
Jostein Gaarder, não é a primeira vez que leio, mas, cá entre nós: foi uma boa escolha para um clube de leitura compartilhada.
Tenho percebido nuances que, de outras vezes, não havia notado.
E, a tira gosto, filosofado um pouco. E assim vamos para uma próxima semana!