Sou o sangue. Sou a carne. Sou os ossos. De tudo o que sou, também não deixo de ser o espírito. Sou o que és meu nome. Sou o que dizem que sou. Mas acima de tudo: sou eu mesmo, mesmo que para alguns não pareça. E do cálice transbordante sou apenas o líquido que refresca a insana tarde quente de maresia. Sou da poesia, o poeta. Do canto, a expressão. Da alegria o disseminador. Sou ator e cientista.
Encontre
sexta-feira, 31 de outubro de 2025
Devaneios insones do início de novembro
quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Silêncio interior ou grito por socorro?
E-mails. WhatsApps.
E vai para lá, e volta para cá.
Num fluxo contínuo, produtivo e que consome todo o tempo.
Áudios na velocidade 2. Podcasts?
Gravações verificadas. A velocidade é 16 x.
E os áudios que ouvimos nos players de podcasts, para distrair, já chegam a 3 x.
Todo o tempo ocupado... mas como fica o ócio criativo? Nem ócio, nem criativo.
Se o meu tempo é todo ocupado, não sobra espaço para notar a mim mesmo...
Estou praticamente dois dias atrasado para escrever esse desabafo, ou seria poema?
A verdade é que estou com a ideia na mente, mas não havia podido transcrevê-la antes.
Preciso aprender a deixar algumas coisas para depois, mesmo que se acumulem. Preciso aprender a não me deixar para depois, porque meus desejos se acumularam.
Preciso: e precisando devo fazer... mas, quando? Deixe-me apenas existir um tempo!
sábado, 18 de outubro de 2025
Tratamento monitorado
São formulários. Questionários.
Perguntas frias, vazias. Preocupadas.
A ideia é monitorar, assegurar ou averiguar?
Não sei, mas elas chegam de tempos em tempos, rompem com a loucura do momento...
Se já atentei ou pensei em atentar contra a minha vida? Se já fiz mal ou quis fazer mal a alguém?
No final das contas, a gente faz sempre mal pra si mesmo, por guardar tudo de ruim que nos entregam.
Talvez a gente precise verbalizar mais como se sinta e sofrer menos com a maldade alheia.
Falar é sempre importante e ajuda.
sábado, 4 de outubro de 2025
Crítica aos vícios produtivistas contraproducentes
Da última madrugada, o que me lembro?
Lembro de tudo: da vontade de beber para me perder dos sentidos.
Do desejo de desconectar da existência para repousar em outros pensamentos.
E do frenesi de seguir trabalhando, resolvendo pendências de um mundo produtivista.
No âmago, pede-se por liberdades. Na superfície, vivem-se as disparidades.
Sextou, sabadou, ou apenas convencionou-se uma falsa liberdade?
quarta-feira, 1 de outubro de 2025
Intertextualidade - Pronominais
Dá-me um cigarro? Oswald já pediu, ou brincou com pedir, em "Pronominais".
Mas me dá ai, vai? Não me interessa se fizer mal para a saúde, se ajudar a relaxar e abstrair um pouco.
E então, me dá?
Doses do Mundo de Sofia
Alberto... Major... Sofia... Hilde...
Personagens? Personagens que criam personagens?
Jostein Gaarder, não é a primeira vez que leio, mas, cá entre nós: foi uma boa escolha para um clube de leitura compartilhada.
Tenho percebido nuances que, de outras vezes, não havia notado.
E, a tira gosto, filosofado um pouco. E assim vamos para uma próxima semana!