Amores banais... carnais, consensuais.
Beijos úmidos, suados e melados.
Corpos que se entrelaçam, em muitos plurais.
Três bocas, três línguas, se costuram... se deliciam.
Prazeres pontuais, sexualidades transversais.
Olhares que passam, desejos que nos atravessam.
Somos três, mostrando que a completude coletiva poderia ser ainda mais deliciosa.
Lanternas - ou seriam holofotes - buscam desvelar a cortina dos desejos.
Sirenes, apitos... mas é lá fora. As portas batem, os motores arrancam.
No íntimo de nós mesmos, é apenas uma última noite, de um setembro seco e frio.
Poderia ser um devaneio? Talvez seja apenas um suspiro de uma existência.
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