Sou o sangue. Sou a carne. Sou os ossos. De tudo o que sou, também não deixo de ser o espírito. Sou o que és meu nome. Sou o que dizem que sou. Mas acima de tudo: sou eu mesmo, mesmo que para alguns não pareça. E do cálice transbordante sou apenas o líquido que refresca a insana tarde quente de maresia. Sou da poesia, o poeta. Do canto, a expressão. Da alegria o disseminador. Sou ator e cientista.
Encontre
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
Com licença... Será que já nos conhecemos?
Asfixias da madrugada
Proibições e venenos
Triângulos noturnos
Amores banais... carnais, consensuais.
Beijos úmidos, suados e melados.
Corpos que se entrelaçam, em muitos plurais.
Três bocas, três línguas, se costuram... se deliciam.
Prazeres pontuais, sexualidades transversais.
Olhares que passam, desejos que nos atravessam.
Somos três, mostrando que a completude coletiva poderia ser ainda mais deliciosa.
Lanternas - ou seriam holofotes - buscam desvelar a cortina dos desejos.
Sirenes, apitos... mas é lá fora. As portas batem, os motores arrancam.
No íntimo de nós mesmos, é apenas uma última noite, de um setembro seco e frio.
Poderia ser um devaneio? Talvez seja apenas um suspiro de uma existência.