Quais seriam os sentidos?
Quais poderiam ser os propósitos?
Talvez eu jamais responda a tais questionamentos…
Há tanto que ainda não experimentei dessa vida,
E tanto que jamais deveria ter provado.
Não vejo sentidos. Só vejo sentimentos.
E, como sempre, um vazio fundo que dói na alma.
Tão profundamente, que apenas o barulho externo permite que eu finja esquecer.
Mas amanhã é um novo dia, que será seguido por outro, outro e mais outro.
Até que, então, haverá o fatídico dia em que não terá outro… ao menos não para esse poeta.
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