Sou o sangue. Sou a carne. Sou os ossos. De tudo o que sou, também não deixo de ser o espírito. Sou o que és meu nome. Sou o que dizem que sou. Mas acima de tudo: sou eu mesmo, mesmo que para alguns não pareça. E do cálice transbordante sou apenas o líquido que refresca a insana tarde quente de maresia. Sou da poesia, o poeta. Do canto, a expressão. Da alegria o disseminador. Sou ator e cientista.
Encontre
segunda-feira, 18 de dezembro de 2023
Condicionais e escolhas: apenas viva…
Sentidos
Quais seriam os sentidos?
Quais poderiam ser os propósitos?
Talvez eu jamais responda a tais questionamentos…
Há tanto que ainda não experimentei dessa vida,
E tanto que jamais deveria ter provado.
Não vejo sentidos. Só vejo sentimentos.
E, como sempre, um vazio fundo que dói na alma.
Tão profundamente, que apenas o barulho externo permite que eu finja esquecer.
Mas amanhã é um novo dia, que será seguido por outro, outro e mais outro.
Até que, então, haverá o fatídico dia em que não terá outro… ao menos não para esse poeta.