O conteúdo para preencher o vazio da existência.
A verdade para poluir vossas mentiras.
O perpétuo para atingir tua vaidade.
Sou dos mais indescritíveis seres, cuja história não se faz clara, tampouco cristalina: sou alquimista e, como tal, nada além das transformações me interessam.
Não ouse tentar descobrir quem sou, sem compreender para que vim - apenas quando se vislumbra o sol, pode-se entender sua essência.
Sou o sangue. Sou a carne. Sou os ossos. De tudo o que sou, também não deixo de ser o espírito. Sou o que és meu nome. Sou o que dizem que sou. Mas acima de tudo: sou eu mesmo, mesmo que para alguns não pareça. E do cálice transbordante sou apenas o líquido que refresca a insana tarde quente de maresia. Sou da poesia, o poeta. Do canto, a expressão. Da alegria o disseminador. Sou ator e cientista.
Encontre
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Quisera eu, em poucas palavras dizer quem sou. Não estou apto para tal e, depois de tanto desacreditar nas pessoas, teria dúvidas se tal questão não se foca em mim.
Mas sei quem poderá dizer-te quem sou: uma família, não apenas sanguínea mas com laços fraternos.
Uma família composta por um amor, onde os amigos de um grande amor sempre são amigos; onde meus verdadeiros amigos sempre estão por perto e presentes.
Sim, procure por aquela pessoa, cujo sorriso mais doce e sincero me alimenta a alma - me nutre e proporciona maravilhosos momentos.
Pergunte aos amigos, que me deram o "Mister" bolo de chocolate no aniversário, que fizeram existir surpresa, que planejaram para mim.
Pergunte a amiga que olha em meus olhos e me diz realmente o que pensa, a amiga que ainda distante sempre lembra que eu existo.
Não sou em quem devo dizer quem sou. Tal resposta não me compete.
Pergunte àqueles a quem um dia neguei algo, se o neguei, por qual motivo. Pergunte aos próximos dos dramas que eu faço - mas se estes dramas causam tamanho estrago.
Pergunte, sim, pergunte! Se deveras é demasiado o amor que sinto, se não sei me entregar.
Não tenha medo, pergunte! Apenas quem pergunta haverá de saber, descobrir, desvendar minha existência.
Não sou nada além de um ser humanamente sincero, íntegro e subversivo ao óbvio e ao falso certo.
Para mim, não vale a pena abrir os olhos todos os dias se não for para participar da construção de um mundo melhor - e não há, neste mundo, preço que eu não esteja empenhado a pagar, para viver a minha vida.
= = =
Apenas quando se tem o mais puro dos sentimentos, se percebe o quanto todos os dias são lindos e todas as horas são parte da eternidade...
Mas sei quem poderá dizer-te quem sou: uma família, não apenas sanguínea mas com laços fraternos.
Uma família composta por um amor, onde os amigos de um grande amor sempre são amigos; onde meus verdadeiros amigos sempre estão por perto e presentes.
Sim, procure por aquela pessoa, cujo sorriso mais doce e sincero me alimenta a alma - me nutre e proporciona maravilhosos momentos.
Pergunte aos amigos, que me deram o "Mister" bolo de chocolate no aniversário, que fizeram existir surpresa, que planejaram para mim.
Pergunte a amiga que olha em meus olhos e me diz realmente o que pensa, a amiga que ainda distante sempre lembra que eu existo.
Não sou em quem devo dizer quem sou. Tal resposta não me compete.
Pergunte àqueles a quem um dia neguei algo, se o neguei, por qual motivo. Pergunte aos próximos dos dramas que eu faço - mas se estes dramas causam tamanho estrago.
Pergunte, sim, pergunte! Se deveras é demasiado o amor que sinto, se não sei me entregar.
Não tenha medo, pergunte! Apenas quem pergunta haverá de saber, descobrir, desvendar minha existência.
Não sou nada além de um ser humanamente sincero, íntegro e subversivo ao óbvio e ao falso certo.
Para mim, não vale a pena abrir os olhos todos os dias se não for para participar da construção de um mundo melhor - e não há, neste mundo, preço que eu não esteja empenhado a pagar, para viver a minha vida.
= = =
Apenas quando se tem o mais puro dos sentimentos, se percebe o quanto todos os dias são lindos e todas as horas são parte da eternidade...
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Orações
Ainda que duvides que eu reze pela alma de meus inimigos, ouso contar: rezo para que sejam consumidos pelo fogo do inferno!
Uma nova visão de quem sou
Dizer quem sou talvez não seja o que tu pretendas que eu diga.
Dizer o que eu represento, pode causar murmuros dentre vós. Dizer a que vim, causará espanto e indignação.
Não obstante tais resistências, direi o que pretendo dizer de mim - para aqueles que de curiosidade padecerem e ousarem saber.
Não temais me conhecer, os desconhecidos. Tampouco não temais se aproximar vós desavisados.
Sou apenas um ser dos mais ingênuos e não tão puros, que já trás a história sulcada pelas decepções, tristezas e desafios.
Mas a vida vive seccionada por um mar de vitórias e, claro que já experimentei bastante desta travessia.
Sou apenas um alguém que, não tem o medo do erro e que se levanta quando o comete.
Sou apenas um alguém que, não tem o receio da despedida - mas que se sente mal em adiá-la quando necessária.
Sou alguém, a quem não há desafio maior do que a coragem.
Não sou fraco, tampouco sou hipócrita.
Sou muitas vezes subversivo. Sou muitas vezes grosso, pudera: existem situações que se faz necessário.
Sou gentil e educado por criação, devo tal característica às duas principais pessoas da minha vida: meus pais.
Sou fraterno, pois tenho amor de irmão. Sou pai, ainda que não tenha deveras filhos, pela paixão que nutro por minhas afilhadas.
E, se sou assim, tão humanamente verdadeiro e certo - haveria de não merecer a vida?
Creio que não.
E claro que não serão comprimidos, materiais pontiagudos, ou similares que me tirarão o direito de vivê-la.
E se um dia, por estranho que pareça, tentei algo contra mim - não era bem isso que fazia: apenas testava as pessoas a minha volta.
Sei jogar quando se faz necessidade. Sei usar quando talvez possa ser preciso e, mais que isso - sei aproveitar quando fazem uso de mim.
Não sou uma cifra, não tenho valor monetário pré-definido.
Não estou à venda, tampouco para um leilão.
Se quiseres me possuir, desista, jamais poderá possuir meus ideais.
Se quiser me conquistar, boa sorte: talvez um dia saiba que apesar de tudo que falei, sou muito mais que tudo isso.
Portanto, sou o que sou e como sou. Assim o serei: verdadeiro quando a hora, sensato quando o momento, autêntico em toda a minha existência.
Dizer o que eu represento, pode causar murmuros dentre vós. Dizer a que vim, causará espanto e indignação.
Não obstante tais resistências, direi o que pretendo dizer de mim - para aqueles que de curiosidade padecerem e ousarem saber.
Não temais me conhecer, os desconhecidos. Tampouco não temais se aproximar vós desavisados.
Sou apenas um ser dos mais ingênuos e não tão puros, que já trás a história sulcada pelas decepções, tristezas e desafios.
Mas a vida vive seccionada por um mar de vitórias e, claro que já experimentei bastante desta travessia.
Sou apenas um alguém que, não tem o medo do erro e que se levanta quando o comete.
Sou apenas um alguém que, não tem o receio da despedida - mas que se sente mal em adiá-la quando necessária.
Sou alguém, a quem não há desafio maior do que a coragem.
Não sou fraco, tampouco sou hipócrita.
Sou muitas vezes subversivo. Sou muitas vezes grosso, pudera: existem situações que se faz necessário.
Sou gentil e educado por criação, devo tal característica às duas principais pessoas da minha vida: meus pais.
Sou fraterno, pois tenho amor de irmão. Sou pai, ainda que não tenha deveras filhos, pela paixão que nutro por minhas afilhadas.
E, se sou assim, tão humanamente verdadeiro e certo - haveria de não merecer a vida?
Creio que não.
E claro que não serão comprimidos, materiais pontiagudos, ou similares que me tirarão o direito de vivê-la.
E se um dia, por estranho que pareça, tentei algo contra mim - não era bem isso que fazia: apenas testava as pessoas a minha volta.
Sei jogar quando se faz necessidade. Sei usar quando talvez possa ser preciso e, mais que isso - sei aproveitar quando fazem uso de mim.
Não sou uma cifra, não tenho valor monetário pré-definido.
Não estou à venda, tampouco para um leilão.
Se quiseres me possuir, desista, jamais poderá possuir meus ideais.
Se quiser me conquistar, boa sorte: talvez um dia saiba que apesar de tudo que falei, sou muito mais que tudo isso.
Portanto, sou o que sou e como sou. Assim o serei: verdadeiro quando a hora, sensato quando o momento, autêntico em toda a minha existência.
As vezes...
Às vezes complicamos tanto o caminho para a felicidade, que bastava dobrar a esquina para encontrar tudo o que sempre buscamos - mas insistimos em frequentar os mesmos lugares, em comer as mesmas coisas e em ler os mesmos livros. A vida assim se faz sem graça, o mundo assim se faz nublado. Viver assim é viver pela metade, viver sem aceitar que o amor faz bem é o mesmo que viver sem luz - dói e corrompe o pensamento. Viver de amores passados é tal qual tomar suco de pimenta, só deixa seqüelas. Mas viver um novo amor e se entregar de verdade - isso fortalece e no frio, muito nos esquenta.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
A que sou, por que sou
Sou daqueles que dão a vida pelas idéias. Dos que morrem por causas justas. Dos que tem opinião e que sabem (quase) exatamente aonde irão chegar.
Sou dos que levantam a espada e só saem da batalha vitoriosos ou mortos.
Mas, mais do que tudo isso - sou da mais seleta classe de mortais: sou dos seres observadores.
Vejo nas entrelinhas da existência as razões para seguir sempre adiante - tomarei quantas chuvas for necessário, me queimarei no sol, sentirei o vento gélido do inverno - mas, jamais deixarei de me levantar em uma queda.
Sou dos que sempre estão prontos para um espetáculo ao abrir das cortinas e, não obstante, pronto para fazer do improviso a melhor arte.
Sou alquimista, gestor, educador, humano... se transmutar metais um dia era o sonho de um seleto grupo, transmutar pessoas hoje é minha missão.
E da transmutação nascem outros seres - para compor a distinta classe social a que pertenço.
Não tenha medo de descobrir quem sou, mas tenha medo de existir sem a descoberta.
E aos que um dia passaram pela minha vida, por mais curta que tenha sido a experiência, saibam que jamais voltarão a ser o que um dia foram.
Posso algumas vezes perdoar, noutras ser perdoado, mas, nunca entenderei porque alguma pessoas fazem tamanha maldade.
Na guerra que batalho, minha arma é branca: só de amor, paz e sinceridade que estou munido.
Sou dos que levantam a espada e só saem da batalha vitoriosos ou mortos.
Mas, mais do que tudo isso - sou da mais seleta classe de mortais: sou dos seres observadores.
Vejo nas entrelinhas da existência as razões para seguir sempre adiante - tomarei quantas chuvas for necessário, me queimarei no sol, sentirei o vento gélido do inverno - mas, jamais deixarei de me levantar em uma queda.
Sou dos que sempre estão prontos para um espetáculo ao abrir das cortinas e, não obstante, pronto para fazer do improviso a melhor arte.
Sou alquimista, gestor, educador, humano... se transmutar metais um dia era o sonho de um seleto grupo, transmutar pessoas hoje é minha missão.
E da transmutação nascem outros seres - para compor a distinta classe social a que pertenço.
Não tenha medo de descobrir quem sou, mas tenha medo de existir sem a descoberta.
E aos que um dia passaram pela minha vida, por mais curta que tenha sido a experiência, saibam que jamais voltarão a ser o que um dia foram.
Posso algumas vezes perdoar, noutras ser perdoado, mas, nunca entenderei porque alguma pessoas fazem tamanha maldade.
Na guerra que batalho, minha arma é branca: só de amor, paz e sinceridade que estou munido.
Despedida de um Apaixonado
Se um dia amei e talvez não tenha sido correspondido, o fiz de bom coração e com agrado verdadeiro. Se usei uma aliança e dela fiz a vaidade de um sonho, também nela depositei todas as esperanças de uma vida.
Sim amei até o fundo de meu peito e hoje doem até os ossos por tamanho amor que me perfuraste a razão. Me iludi com o eterno prometido: de promessas que não me valiam mais do que um tempo programado.
Não dói o fato de ter acabado, mas como se fez o fim. Ainda que eu não tenha sido dos mais justos, tampouco o fizeste comigo da justiça: sim, fui usado como um trapo já sem valor. E se te roguei que saísse pela porta da minha vida, foi um surto de necessária desapropriação.
De nada vale se ter tão perto o que se teve por completo um dia, sabendo que outro destes lábios beijará, destes olhos sentirá a ternura que eu um dia senti. Perdoe se padeci verdadeiramente e se sinceramente senti o sentimento a que me declaro ter sentido.
Apenas não quero que tu penses que não fui verdadeiro.
Se não te dei o céu com todas as estrelas, foi porque não me foi permitido.
Que outro lhe dê o que eu não pude e, que em teu caminho sobrem apenas as alegrias.
Felicidades...
(P.A.S.C.)
Sim amei até o fundo de meu peito e hoje doem até os ossos por tamanho amor que me perfuraste a razão. Me iludi com o eterno prometido: de promessas que não me valiam mais do que um tempo programado.
Não dói o fato de ter acabado, mas como se fez o fim. Ainda que eu não tenha sido dos mais justos, tampouco o fizeste comigo da justiça: sim, fui usado como um trapo já sem valor. E se te roguei que saísse pela porta da minha vida, foi um surto de necessária desapropriação.
De nada vale se ter tão perto o que se teve por completo um dia, sabendo que outro destes lábios beijará, destes olhos sentirá a ternura que eu um dia senti. Perdoe se padeci verdadeiramente e se sinceramente senti o sentimento a que me declaro ter sentido.
Apenas não quero que tu penses que não fui verdadeiro.
Se não te dei o céu com todas as estrelas, foi porque não me foi permitido.
Que outro lhe dê o que eu não pude e, que em teu caminho sobrem apenas as alegrias.
Felicidades...
(P.A.S.C.)
Assinar:
Postagens (Atom)