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sexta-feira, 19 de junho de 2009

A que sou, por que sou

Sou daqueles que dão a vida pelas idéias. Dos que morrem por causas justas. Dos que tem opinião e que sabem (quase) exatamente aonde irão chegar.
Sou dos que levantam a espada e só saem da batalha vitoriosos ou mortos.
Mas, mais do que tudo isso - sou da mais seleta classe de mortais: sou dos seres observadores.
Vejo nas entrelinhas da existência as razões para seguir sempre adiante - tomarei quantas chuvas for necessário, me queimarei no sol, sentirei o vento gélido do inverno - mas, jamais deixarei de me levantar em uma queda.
Sou dos que sempre estão prontos para um espetáculo ao abrir das cortinas e, não obstante, pronto para fazer do improviso a melhor arte.
Sou alquimista, gestor, educador, humano... se transmutar metais um dia era o sonho de um seleto grupo, transmutar pessoas hoje é minha missão.
E da transmutação nascem outros seres - para compor a distinta classe social a que pertenço.

Não tenha medo de descobrir quem sou, mas tenha medo de existir sem a descoberta.

E aos que um dia passaram pela minha vida, por mais curta que tenha sido a experiência, saibam que jamais voltarão a ser o que um dia foram.
Posso algumas vezes perdoar, noutras ser perdoado, mas, nunca entenderei porque alguma pessoas fazem tamanha maldade.
Na guerra que batalho, minha arma é branca: só de amor, paz e sinceridade que estou munido.

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