Não há palavras para momentos de tristezas.
Apenas há o doce olhar, meio e sereno.
A lágrima a rolar pelo travesseiro.
E a dor, tão singela e impaciente.
Apenas ficam as pálidas rosas vermelhas sobre a mesa.
O perfume ressequido e tímido destas pétalas que esvaem ao vento.
Não há tormento.
Tudo se acabou.
Apenas isto.
Respiro ofegante em um banho quente.
Já estou nu há horas.
E nem mesmo a campainha ressoando nervosa me retira deste momento eterno.
Sei que se acabou, sei que nem do fraterno amor terei - por menos que me seja coerente.
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