Sou o sangue. Sou a carne. Sou os ossos.
De tudo o que sou, também não deixo de ser o espírito.
Sou o que és meu nome. Sou o que dizem que sou.
Mas acima de tudo: sou eu mesmo, mesmo que para alguns não pareça.
E do cálice transbordante sou apenas o líquido que refresca a insana tarde quente de maresia.
Sou da poesia, o poeta. Do canto, a expressão. Da alegria o disseminador.
Sou ator e cientista.
Encontre
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
Se sou?
Eu posso ser.
Ou eu posso não ser.
Sou feito de úmido barro, constantemente sendo moldado.
Não gosto de verdade prontas, por isso não estou acabado.
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