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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Cinzas (apenas cinzas)

A vida é por demais frágil.

Fraca perante tanto ódio, intolerância, incompreensão.

Nossa vida é assim, perene, sutil e mínima frente às mazelas dos insensatos.

Ao invés de vermos brotar à bandeira da compreensão, apenas percebemos que a daninha erva do egoísmo se expande.

O ódio cresce.
O amor se sufoca.

A intolerância premedita, cria circunstâncias e inventa desculpas.

E o sentimento - que socialmente se esconde - chega até o ponto em que, sem vergonha alguma ou remorso qualquer, mata.

E junto do sangue vão se às lágrias, os devaneios, o desejo de aceitação por ser o que de fato se é: humano.

E, não bastasse tanto ódio, ainda taca-se fogo, para não restar nada além de cinzas.

Nada além de vagas lembranças de que, no fundo, todos temos direito de ser e viver à nossa própria maneira.

Ficam lágrimas, que precisam nos fortificar para seguir adiante e impedir futuras violências. 

#PrayforItaberli